A Fisioterapia é uma área relativamente nova. Ainda que possamos observar ao longo do tempo a existência de terapias que envolviam exercícios, foi somente no século XX entre a I e a II Guerra Mundial que elas passaram a caracterizar a Fisioterapia propriamente dita.
De lá para cá essa área da saúde se desenvolveu muito, sendo uma das profissões que mais cresceram nos último anos e apontada como uma das mais promissoras para o futuro, segundo o Fórum Econômico Mundial de 2020.
Mas, se com essa notícia você começou a achar que o mercado já deve estar lotado de profissionais, é aí que se engana. De acordo com artigo publicado pelo portal do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) existem cerca de 240 mil fisioterapeutas no país. Porém, a maior parte (36,02% do total) deles está em um único estado: o de São Paulo, conforme um levantamento do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO-3).
Portanto, pode ficar tranquilo porque o mercado, principalmente fora do Sudeste, está longe de ser considerado saturado. Inclusive, o cenário atual é de demanda constante por fisioterapeutas. Essa crescente vem desde a crise sanitária de Covid-19, quando as redes públicas e privadas de saúde investiram na presença desses profissionais na linha de frente de combate à pandemia, especialmente na reabilitação de pacientes da UTI.
Possibilidades de carreira na Fisioterapia
Além disso, áreas de atuação é o que não faltam (são 15 reconhecidas pelo COFFITO). Sendo assim, os egressos podem encontrar um mercado com muitas possibilidades. É o que explica o coordenador do curso de Fisioterapia da PUCPR, Leandro Zen Karam.
“Eles podem trabalhar com Traumato-Ortopedia, seja num consultório próprio ou dentro de uma clínica de Fisioterapia. Também podem trabalhar com esporte, dentro de clubes. E claro, em hospitais. Inclusive, aqui em Curitiba nós temos um grande volume de hospitais, o que acaba proporcionando muitas vagas de emprego”, diz.
Ele também comenta que nos próprios hospitais existem várias possibilidades de carreiras, e não podemos esquecer do setor estético com alta empregabilidade na área de Dermatofuncional e estúdios de Pilates.
O professor ainda destaca o avanço das Medicinas Integrativas, que vão desde Acupuntura a Medicina Chinesa, tendo em vista o crescimento da procura por especialistas com essas formações.
Mas como preparar-se para esse mercado?
Agora que você tem uma ideia da vastidão de oportunidades de postos de trabalho para fisioterapeutas, é bom lembrar sobre a importância de estar bem-preparado. E para isso é indispensável uma boa graduação.
O curso de Fisioterapia da PUCPR possui quatro anos de duração e está organizado de forma que o estudante tem contato direto com a profissão desde o início. Dividida em ciclos, a matriz possui disciplinas básicas, de recursos terapêuticos, disciplinas clínicas e estágio supervisionado.
Além disso, o ingressante da PUCPR pode contar com uma mega infraestrutura que possibilita o aprendizado prático. Essas experiências acontecem na Clínica-Escola de Fisioterapia dentro do Campus Curitiba da PUCPR, que é aberta à comunidade e atua com diversas especialidades, além dos hospitais do Grupo Marista – Hospital Universitário Cajuru e Hospital Marcelino Champagnat, bem como em unidades conveniadas (Santa Casa de Misericórdia, Maternidade Alto Maracanã, Hospital Infantil Pequeno Príncipe, Pequeno Cotolengo do Paraná, entre outros).
“A matriz-curricular do nosso curso é constantemente atualizada e foi planejada a partir de conversas com pessoas do mercado. Isso faz com que nossos egressos tenham altíssimos níveis de empregabilidade. Pois ele sai preparado para as demandas desse mercado que está constantemente em evolução”, conta Karam.
Com isso, os estudantes têm contato com a realidade que os espera e podem acumular experiência ainda na graduação para se destacarem no mercado de trabalho.