Faltam enfermeiros no mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem 27,9 milhões de profissionais de enfermagem atuando em todos os países. Destes, 19,3 milhões fizeram um curso de graduação na área. Os demais são técnicos ou auxiliares. O que é muito abaixo do necessário. A OMS estima um déficit de 5,9 milhões de profissionais.
O cálculo da Organização não diz respeito ao mercado de trabalho, mas à necessidade social. A maior parte desse déficit se concentra nos países pobres. Mas o fato é que os países desenvolvidos também sofrem com a falta desses profissionais – principalmente por conta do envelhecimento populacional, que aumenta a demanda por cuidados hospitalares ano após ano.
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Como forma de contornar esse problema, vários países estão se mobilizando para contratar mais gente. O Reino Unido, por exemplo, planeja recrutar 50 mil enfermeiros até 2024 para trabalhar no NHS, uma espécie de SUS britânico. Eles estimam que 12 mil profissionais virão de outros países.
Já a Alemanha prevê mais ainda: 300 mil vagas de enfermagem a serem preenchidas até 2030. E sabe que vai precisar de profissionais de fora para preencher a demanda. Enquanto que o Canadá faz algo parecido. Em 2021, realizou um programa piloto de imigração para atrair 20 mil profissionais de saúde. A Austrália é outro país desenvolvido que facilita a entrada de enfermeiros interessados em trabalhar no país.
E como fica o Brasil nesse cenário?
O país é considerado uma fonte de profissionais especializados na área. Figura entre os países com maior densidade de enfermeiros. São mais de 100 profissionais para cada 10 mil habitantes, índice semelhante aos do Japão e da França. O Conselho Federal de Enfermagem estima haver 2,5 milhões de brasileiros no setor, sendo 439 mil auxiliares, 1,49 milhão de técnicos e 631 mil com curso superior.
Além disso, com uma formação consistente no setor da saúde, as instituições brasileiras têm preparado enfermeiros com alto grau de especialização e formação holística, o que é muito valorizada no exterior.
Uma das vantagens do enfermeiro brasileiro é que a sua formação é mais generalista, tendo acesso há mais funções dentro de um hospital ou de uma clínica e sabe trabalhar com crianças, adultos e idosos. Essa formação é muito valorizada no exterior, pois, diferente de profissionais formados fora, que são mais setorizados, o enfermeiro brasileiro acaba demonstrando maior conhecimento dentro de diversas áreas.
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Mas, é claro que buscar uma oportunidade lá fora tem seus desafios. Por isso, é tão importante se preparar para uma carreira internacional. E isso é possível desde a graduação. Além dos programas de intercâmbio e estágios no exterior, os alunos de Enfermagem da PUCPR tem trilhas internacionais durante o curso, podem realizar o TCC com orientadores estrangeiros e ainda possuir dupla-diplomação com a Universidade de Sevilha, na Espanha. Um diferencial e tanto no seu currículo, não é mesmo?
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