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CubeSat Inovador se prepara para a fase 4 em Competição Nacional

Equipe com a Tutoria de Professora de Física da PUCPR recebe medalha de ouro na fase 3 da 2ª. OBSAT

Lucas Yukio Fukuda Matsumoto (estudante de Engenharia da Computação da UTFPR, campus Curitiba), Thiago Augusto Pino Gomes (estudante de Licenciatura em Matemática da PUCPR, campus Curitiba) e Angela Cristina Cararo (orientadora da equipe, professora de Física para os cursos de Licenciatura em Física, Matemática e Química da PUCPR, campus Curitiba) receberam medalha de ouro na fase 3 da 2ª. Olimpíada Brasileira de Satélites. Agora, a equipe se prepara para a fase 4 da competição.

Lucas (UTFPR), Thiago (PUCPR) e professora Angela (PUCPR).

Aliando pesquisa científica, inovação e educação na abordagem STEAM, nossa universidade se destacou recentemente com o trabalho excepcional dos integrantes da equipe CapSat, que conquistou a medalha de ouro na fase 3 da Segunda Olimpíada Brasileira de Satélites. O CubeSat CapSat, desenvolvido pela equipe, passou por uma bateria de testes de qualificação, que foram realizados na Universidade Federal de Santa Catarina, dia 19 de novembro.  A bateria de testes de qualificação consistiu em:  missão, teste físico (dimensões, peso, proteção térmica, material da estrutura, entre outros), teste criogênico (menos 80 graus Celsius), teste de vibração e teste de interferência eletromagnética. Para visualizar alguns vídeos dos testes do projeto, basta clicar aqui.

Após o recebimento da medalha de ouro pela equipe na fase 3 da competição, o CubeSat CapSat foi recolhido pela comissão organizadora da 2ª. OBSAT para lançamento em balão estratosférico e coleta de dados, que ocorrerá na Universidade Federal de São Carlos, no próximo sábado, dia 16 de dezembro.

CapSat durante sua construção
Durante os testes de qualificação, na UFSC, em 19/12/2023 (CapSat já com as proteções térmicas)

Além de sua sofisticação técnica e diversos tipos de componentes e sensores, o CapSat tem como missão coletar dados para análise do gradiente vertical de temperatura atmosférica na presença de poluentes e particulados, especialmente na condição de inversão térmica, promovendo uma compreensão mais profunda dos fenômenos atmosféricos e das implicações da poluição.  No lançamento em balão estratosférico, que poderá atingir até 30 km de altitude, ele medirá temperatura, pressão, altitude, umidade, concentração de particulados, dióxido de carbono, monóxido de carbono, amônia, dióxido de nitrogênio, iso-propano, butano, metano, gás hidrogênio e outros compostos orgânicos voláteis (TVOC).

A análise dos dados coletados pelo CapSat, após seu resgate, promete ampliar nossa compreensão dos fenômenos atmosféricos e das implicações da poluição em nosso ambiente. O CubeSat CapSat recebeu esse nome como uma menção ao animal símbolo dos parques de Curitiba, a capivara.

Logo da Equipe

A vitória na fase 3 não apenas validou os esforços dedicados pela equipe desafiando sua perícia técnica, mas também promoveu uma intensa troca interdisciplinar de ideias. Os desafios enfrentados foram uma oportunidade para demonstrar conhecimento científico, resiliência e habilidades de trabalho em equipe. A vitória nessa fase não marca o fim, mas o início da emocionante quarta fase da competição, na qual o Cubesat CapSat, desenvolvido pela equipe, poderá ser lançado em um voo suborbital no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) que é uma base da Força Aérea Brasileira para lançamentos de foguetes.

Para isso, a equipe deverá reformular o CapSat, preparando-o para os desafios de um voo em foguete. Para a nova fase da competição, modificações deverão ser implementadas no projeto e na estrutura do CapSat, que deverá ser construída em alumínio aeronáutico. Este passo significativo representa não apenas um marco para a equipe, mas também para o avanço da pesquisa aeroespacial no Brasil e ensino com a abordagem STEAM em nossa instituição.

A jornada da equipe CapSat na Segunda Olimpíada Brasileira de Satélites é uma celebração do comprometimento com o ensino, inovação, pesquisa e exploração espacial. Enquanto celebramos a medalha de ouro conquistada na fase 3, aguardamos com grande expectativa a fase 4 da competição, na qual os desafios serão muito maiores!

Este é mais um capítulo empolgante no livro da nossa busca contínua pelo conhecimento científico.

A 2ª. Olimpíada Brasileira de Satélites MCTI é uma Olimpíada Científica de abrangência nacional, concebida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), e organizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) com apoio e parceria da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI), da Liga Amadora Brasileira de Rádio Emissão (LABRE) e da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP).

A 2ª. OBSAT MCTI possui 5 fases principais:

• 0: Treinamento – Palestras para nivelamento na área aeroespacial

• 1: Planejamento – Imagine seu Satélite!

• 2: Construa, programe, teste seu satélite!

• 3: Lance seu satélite! – etapas regionais (lançamento em balão estratosférico)

• 4: Lance seu satélite! – etapa nacional (lançamento em voo suborbital)

Ver mais sobre a OBSAT em:

Site: https://www.obsat.org.br/  
Instagram: @obsatoficial
Youtube: @obsatmcti

Por: Professora Doutora Angela Cristina Cararo

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