Histórias e relatos de Mulheres inspiradoras da Escola de Educação e Humanidades da PUCPR para homenagear todas as elas
Com o corpo docente e técnico-administrativo formado por 56% de mulheres, a EEH preparou uma homenagem a elas neste Dia da Mulher. Convidamos algumas professoras e profissionais para contar um pouco suas inspirações, motivações e desafios nessa área de educação.
Carmen Terezinha Koppe
Graduada em Letras Português-Inglês pela Universidade Tuiuti do Paraná, Mestre em Educação pela PUCPR, Especialista em Língua Inglesa: Metodologia e Tradução pela PUCPR e Especialista em Ensino e Cultura de Línguas Estrangeiras – Português Língua Estrangeira pela UFPR, Carmem é professora de Inglês no PUCPR IDIOMAS e Coordenadora do Projeto Lampedusa, de Português para Estrangeiros na PUCPR.
Carmen sempre foi apaixonada pela educação e ser professora foi uma consequência.
Durante o período em que viveu na cidade de New York (EUA), trabalhou em uma loja de passagens e teve uma gerente que a incentivou voar mais alto. Assim que retornou ao Brasil, seguiu o seu sonho e foi para a área da docência. Durante o período de especialização, Carmen teve mais uma influência feminina muito importante, uma das professoras de sua especialização, que abriu as portas para que ela pudesse ingressar na PUCPR.
“Ser professora sempre foi meu sonho! Desde que entrei na escola, sempre tive o apoio de meu pai, como de toda minha família após casar-me e ter filhos. Ser mulher e professora é um grande privilégio, podendo ajudar pessoas a seguirem seus sonhos.”
Luana Fonseca Duarte Fernandes
É graduada e Mestre em Matemática pela UFPR, autora de dois livros na área, é professora-tutora dos cursos de graduação em Física e Matemática no EAD da PUCPR.
“Sou de uma família de mulheres educadoras, então cresci nesse universo em que tinha muito amor, dedicação, gratidão e liberdade. Percebi que era nesse mundo que queria viver! Desde pequena queria ser professora, sempre amei Matemática e através de exemplos de outras mulheres, principalmente da minha mãe que é professora de Matemática, vi que as mulheres também fazem ciência.”
Luana sempre gostou muito de ajudar o próximo com o que sabia “ver o outro evoluir, se desenvolver e alcançar seus objetivos me realizava. Sou apaixonada pelo que faço!”
Criar oportunidades, auxiliar pessoas a realizar sonhos e alcançar objetivos é uma grande motivação para a professora.
Jordana Giordani
Graduada em Licenciatura em Matemática pela PUCPR, laureada com o Prêmio Marcelino Champagnat (concedido ao(à) estudante de cada curso que obtém o melhor desempenho acadêmico) e Especialista em Ciência de Dados pela PUCPR. Atualmente, Jordana integra a equipe de Educação Continuada da Escola de Educação e Humanidades da PUCPR.
Durante toda a sua vida, Jordana sempre teve diversas mulheres que a influenciam, mas ela conta que a mulher que mais a inspirou foi sua mãe. “Ela nunca mediu esforços para fazer o melhor por mim e por meu pai. Não importa aonde ela fosse, ela sempre levava muita luz e alegria para as pessoas, sempre tratando todos com cordialidade e respeito. Ela sempre foi uma mulher de muita fibra, que lutou pelo que acreditava e nunca sentiu vergonha de ‘pegar no pesado’. Ela não era uma mulher de baixar a cabeça para ninguém”.
Com toda essa influência que teve durante anos, Jordana fala que é devido a isso que sempre buscou tratar todos com muita humildade e respeito, dar o seu melhor para cumprir as atividades que são designadas e ser o melhor para aqueles que são queridos(as) a ela.
Jaci de Fátima Souza Candiotto
Jaci é professora do Curso de Teologia e do Mestrado em Direitos Humanos e Políticas Públicas da PUCPR, Editora-chefe da Revista Caderno Teológico PUCPR, Mestre em Educação pela PUCPR e Mestre em Teologia pela PUCRJ, Doutora em Teologia e tem Pós-doutorado no Institut Catholique de Paris, França.
“Minha principal motivação para trabalhar na Educação tem sido sua perspectiva transformadora e libertadora. Ela mudou minha vida e abriu-me as portas a outras percepções do mundo e do espaço social. Foi graças à Educação que tive a oportunidade de me dedicar à Teologia e aos Direitos Humanos, áreas que enobrecem a missão evangelizadora e social de nossa Universidade.”
O que mantém a professora Jaci cada vez mais motivada a seguir este caminho é o entusiasmo dos estudantes e as amizades que cultiva no ambiente de trabalho. Além dos conteúdos que ministra, a Educação ajuda a criar um mundo aberto à transcendência, à igualdade entre as pessoas, especialmente a de gênero.
Para ela a atuação como docente e pesquisadora permite que compartilhe experiências e fomente entre os estudantes atitudes cotidianas sem discriminação ou qualquer outra forma de violência.
Thaís Pacievitch
Mestre e Doutora em Educação, Thais é graduada em Pedagogia e fez todas as formações na PUCPR. Atualmente é professora do curso de Pedagogia na casa e pedagoga na UFPR. Tendo recebido três prêmios por excelência no ensino.
“São muitos os motivos que me fazem trabalhar com educação, desde o gosto pelo compartilhamento dos conhecimentos, até a interação com os(as) estudantes, onde mais aprendo do que ensino. Mas a principal motivação é o potencial da educação no processo de transformação social. Como professora de futuros(as) professores(as), entendo o meu trabalho como o de uma multiplicadora desse potencial de fazer a diferença, promovendo a valorização e o reconhecimento da diversidade e dos Direitos Humanos em todas as etapas da educação”.
Neoli Lucyszyn Suckow
Graduada em Química Industrial pela PUCPR, Mestre em Tecnologia de Alimentos e Doutora em Processos Biotecnológicos pela UFPR, Neoli possui experiência em química de macromoléculas, tendo participado de projetos de pesquisa na área de nanotecnologia aplicada a biopolímeros e desenvolvimento de biossensores. É professora e pesquisadora na PUCPR, onde também realiza produção de materiais didáticos para o ensino de Química Orgânica, além de fazer parte do Centro de Ensino e Aprendizagem (CrEAre).
Quando Noeli decidiu seguir a carreira profissional na Química, descobriu uma figura notável que a inspira diariamente: a polonesa Marie Skłodowska-Curie. “Admiro ela por sua fibra e ideias que estavam muito à frente de seu tempo. Ela se dedicou incansavelmente a fazer descobertas que mudaram a história da ciência. Marie foi a primeira mulher a lecionar em uma universidade francesa, superando os obstáculos de um ambiente acadêmico machista. Admiro sua dedicação não apenas à pesquisa, mas também à docência, e busco seguir seus passos inspiradores em minha própria carreira”, explica.
Edile Maria Fracaro Rodrigues
Edile é mestre em Educação e doutora em Teologia pela PUCPR é atualmente professora da disciplina Teologia e Sociedade em toda a PUCPR.
“Ingressar na docência no ensino superior foi um caminho natural pela aproximação com a docência no nível da educação básica e espaços não formais de educação desde os meus 20 anos. Entretanto, a formação formal se deu tardiamente, aos 41 anos de idade.”
Edile trabalhou no mercado editorial, como coordenadora pedagógica, mesmo não sendo necessário uma graduação para esse trabalho, a sua vontade de superar os limites a impulsionam até hoje.
Seu maior desafio foi conciliar a maternidade, trabalho, vida pessoal e estudos, mas conseguiu vencer tudo com o apoio familiar e institucional. “Esse é o retrato da realidade de muitas mulheres e como conciliar esses papéis cobrados da mulher? Acredito que essa cobrança está diminuindo, mas ainda há muito pela frente. Fui a primeira de meu núcleo familiar com ensino superior e luto para que minha filha e duas netas não precisem passar pelos dilemas”.
Maria das Graças Braga Santana
Formada em Letras – Português-Espanhol, Especialista em Língua Portuguesa – Literatura Brasileira e Mestre Direitos Humanos e Políticas Públicas pela PUCPR. Maria teve sua trajetória institucional iniciada em 2006 como estagiária. Posteriormente atuou na Paróquia Universitária Jesus Mestre e, hoje, trabalha área administrativa do Stricto Sensu da Escola de Educação e Humanidades.
Para Maria as três características mais relevantes são: a iniciativa, curiosidade e presença significativa para atuar em equipe, comprometendo-se em sempre entregar o melhor possível.
“Um exemplo de mulher que me inspira é minha mãe, dona Geru, uma senhora de 84 anos, não alfabetizada, que nunca perde a esperança, tem muita fé e principalmente tem muito bom humor. E muitas outras Antonias, Evas, Lenitas, Solanges e Marieles, algumas com enorme currículo lattes, outras são anônimas das enciclopédias, mas têm em comum o dom da resiliência e a capacidade de suportar e se regenerar diante das adversidades. E um marco na minha história de resgate pessoal e de empoderamento feminino foi a maternidade”, conclui.
Adriana Mocelim
Doutora e Pós-doutorado em História pela UFPR, atualmente é professora da PUCPR. Adriana tem experiência na área de História, com ênfase em História Medieval, trabalha na educação superior desde o ano de 2010, período em que teve que conciliar o trabalho com a finalização do Doutorado. Para Adriana esse momento foi de superar o desafio de iniciar uma nova etapa na carreira.
No ano de 2015, a professora Adriana tornou-se mãe e aí começaram novos desafios. “Sou mãe solo desde 2017, a parte mais difícil é dividir o tempo entre as obrigações profissionais, pedir para ajustar o horário e levar meu filho para a escola antes de vir para a Universidade. Fazer tudo o que posso nos horários em que ele está na escola para que o tempo com ele seja de qualidade. Chegar em casa às 23h30 e encontrar braços abertos me esperando, dizendo que não vai dormir sem esperar a mãe chegar me alimenta e faz seguir em frente.”
Josélia Ribeiro
Graduada em Letras | Português – Inglês pela UFPR, Mestra e Doutora em Estudos Linguísticos pela mesma instituição. Josélia é professora de língua portuguesa na Escola Básica desde 1986. Na PUCPR, é docente do curso de Letras desde 2013 e coordenadora do curso presencial desde 2015 e EAD desde 2017.
No decorrer dos anos, Josélia observou que cada vez mais as mulheres têm ocupado espaços mais altos no ambiente profissional. “Vejo que as mulheres estão começando a ocupar cargos, em postos estratégicos, que antes eram quase exclusivamente de homens. Temos Pró-reitoras, Decanas, Diretoras de Campus, Coordenadoras e mulheres ocupando espaços estratégicos em nossa Instituição”.
A Escola de Educação e Humanidades tem muito orgulho dessas e de todas as mulheres que fazem parte da história da PUCPR! Neste Dia da Mulher, queremos valorizar a luta de todas.
A todas às mulheres que nos leem, um excelente 08 de março!
Para conferir o depoimento de outras mulheres importantes para a Escola de Educação e Humanidades basta clicar aqui e, também, fique por dentro das demais matérias do blog.
Mulheres maravilhosas da EEH.
Muito orgulho de fazer parte desse time.
Amei a matéria! Parabéns pela iniciativa!
Que maravilha saber um pouco mais sobre a vida destas mulheres excepcionais, que trabalham com a gente e muito nos inspiram.
Que histórias lindas! Cada mulher com sua inspiração e, tenho certeza, que elas são inspirações de outras mulheres