EXPLORANDO DISCIPLINAS

Você sabia que o modelo de universidades americanas e brasileiras são diferentes? ​ 

As diferenças entre universidades americanas e brasileiras vão além do processo seletivo e envolvem fatores como qualidade de ensino, cultura acadêmica e investimento. 

Os Estados Unidos da América é um dos destinos preferidos dos estudantes brasileiros que sonham em adquirir uma formação internacional. E conhecer as principais diferenças entre universidades americanas e brasileiras pode ser o primeiro passo para começar a transformar esse sonho em realidade.  

Afinal, existem muitas informações contraditórias sobre o modelo de ensino adotado nos dois países. O acesso a dados confiáveis é fundamental para tomar uma decisão mais consciente e se preparar para viver a experiência de estudar nos Estados Unidos

Neste artigo, explicaremos quais são essas diferenças para te ajudar a decidir se vale a pena investir no sonho.  

Modalidades 

No Brasil, as universidades são classificadas em duas modalidades bem conhecidas: públicas e privadas. As universidades públicas são mantidas pelo governo federal, estadual ou municipal, enquanto as universidades privadas são mantidas por instituições particulares.  

Nos Estados Unidos, esse número de modalidades é maior. É possível estudar em universidades estaduais (públicas) e particulares sem fins lucrativos.  

Além disso, as pessoas podem optar por cursar faculdades comunitárias (Community Colleges), faculdades de artes liberais (Liberal arts colleges) e institutos de tecnologia, também chamados apenas de Tech. 

Cada uma dessas modalidades conta com sistemas diferentes e são destinadas a perfis de estudantes distintos, o que amplia as possibilidades de ensino para os estudantes. 

Sistema de ensino 

O sistema de ensino adotado nas universidades brasileiras é mais especializado desde o início da graduação. Por isso, o estudante precisa escolher qual graduação deseja cursar ainda na fase de inscrição do processo seletivo para ingressar no ensino superior.  

Já o sistema adotado nas universidades americanas oferece mais flexibilidade aos alunos. Isso porque os estudantes geralmente têm dois anos de estudos gerais antes de escolher uma especialização.  

Nesse período, eles cursam o chamado Bachelor Degree ou bacharelado, no qual eles optam por uma área geral de estudo. Por exemplo, Bacharelado de Ciências (Bachelor of Science), de Artes (Bachelor of Arts) e de Engenharia (Bachelor of Engineering). 

A escolha dessa área de estudo é realizada ainda no ato da inscrição para a universidade, permitindo que a instituição avalie se o estudante tem os requisitos necessários para cursar o bacharelado que deseja. 

​​​Veja aqui o sistema de ensino do American Academy da PUCPR em parceria com a Kent State University! 

Após concluir esse bacharelado, o estudante pode escolher sua major, ou seja, sua área específica de estudo. Isso significa que ele escolhe como vai direcionar seus estudos a fim de obter uma qualificação profissional em medicina, direito e odontologia, por exemplo. 

O estudante também pode cursar uma double major, ou seja, fazer o bacharelado com duas áreas de estudo. Assim, ele receberá um diploma de bacharel com qualificações nas duas áreas ligadas ao seu título. 

Ao longo de todo esse processo, o estudante conta normalmente com o apoio de uma orientação educacional para ajudá-lo a fazer as melhores escolhas ao longo da sua graduação. 

Incluir vídeo de estudante falando do modelo de ensino do American Academy 

Processo seletivo 

Uma das diferenças entre universidades americanas e brasileiras mais conhecidas está relacionada ao processo seletivo. O processo para ingressar em uma universidade americana é mais longo e complexo em comparação ao utilizado pelas universidades brasileiras.  

No Brasil, o estudante só precisa fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e uma prova de vestibular. Dependendo da sua nota, ele é selecionado para fazer sua matrícula.  

Ou seja, trata-se de uma análise pontual que nem sempre reflete o desempenho, o potencial e o interesse do estudante em determinada graduação.   

Em vez desse processo simplificado, as universidades americanas fazem uma avaliação mais completa do histórico de vida do estudante dentro e fora da sala de aula.  

Para isso, elas podem solicitar o histórico escolar, cartas de recomendação, relação de atividades extracurriculares, realização de entrevistas, entre outros requisitos que variam conforme a instituição. 

Cultura acadêmica  

A cultura acadêmica também deve ser destacada como uma das principais diferenças entre as universidades americanas e brasileiras.  

No Brasil, as atividades universitárias são mais focadas nas aulas e na iniciação científica. Já nos Estados Unidos, as universidades incentivam a participação estudantil em diversas atividades.  

Os professores estimulam os alunos a estudarem além daquilo que é ensinado em sala de aula por meio da indicação de leituras, lista de tarefas, redações, entre outras atividades. Os docentes esperam que os estudantes utilizem esse conhecimento para expressar suas opiniões, fazer perguntas e participar de forma ativa das aulas.  

Para incentivar esse estudo extra, essa participação vale nota e os professores ainda podem fazer chamadas orais ou exercícios surpresas para verificar se os alunos realmente estão estudando de forma independente. 

Além desse modo de avaliação, as universidades americanas também adotam uma cultura que incentiva os estudantes a realmente viverem no campus, que são verdadeiras cidades. Por isso, além de estudar, os alunos costumam se envolver em várias atividades, como clubes de leitura, esportes, grupos de estudos específicos, cinema, fotografia, entre outras experiências.  

Assim, eles têm a oportunidade de construir seu networking, adquirir outros conhecimentos e desenvolver habilidades que podem ser relevantes na sua vida pessoal e profissional. 

Investimento 

O custo de uma graduação no Brasil e nos Estados Unidos é uma das diferenças entre universidades americanas e brasileiras que mais preocupam estudantes e familiares.  

No Brasil, as universidades públicas são gratuitas, enquanto as universidades privadas cobram mensalidades que variam conforme o curso e a instituição. No entanto, essa lógica não pode ser aplicada nas universidades americanas. Afinal, as universidades públicas nos Estados Unidos não são gratuitas.  

Na verdade, apenas os estudantes que moram no mesmo estado em que a instituição pública está localizada pagam mais barato. Os demais alunos, incluindo estudantes brasileiros que desejam ingressar nessas instituições, devem pagar um valor maior. 

As demais modalidades de universidade americana também exigem pagamento, cujo valor do investimento varia dependendo da instituição. Apesar disso, realizar o sonho de ter uma formação internacional não é tão caro quanto as pessoas imaginam. Entenda o porquê a seguir. 

Quanto custa fazer universidade nos Estados Unidos? 

O investimento necessário para estudar em uma universidade americana varia de acordo com a sua modalidade. Para comprovar isso, basta consultar o relatório 2023 divulgado pela College Board, organização sem fins lucrativos que faz pesquisas anuais sobre esse tema. 

Segundo o relatório, o custo médio de um curso de bacharelado universitário, de quatro anos, nos Estados Unidos é de US$ 35,8 mil por ano em uma universidade privada, sem contar gastos com alojamento e alimentação. 

Sem dúvidas, realizar esse sonho geralmente exige um alto investimento. No entanto, esse sonho é bem mais acessível e fácil de realizar para quem ingressa no American Academy. O estudante do American Academy terá uma scholarship anual (desconto) de USD10,000, na qual já está inclusa nos valores da mensalidade referente aos dois primeiros anos do programa, e também se aplica ao período cursado na Kent State University. Nos dois primeiros anos, a mensalidade é de R$ 6.435,93* (sujeito a reajuste anual). 

O American Academy é um programa desenvolvido em parceria entre a PUCPR e a Kent State University (KSU), uma das melhores universidades americanas. Esse programa oferece uma oportunidade inédita aos estudantes brasileiros: a experiência de ter uma formação americana pagando um valor praticado no Brasil.  

Os estudantes que participam do programa cursam dois anos da graduação na PUCPR Câmpus Curitiba, com aulas presenciais da grade da PUCPR e com professores da KSU. No fim desse período, o estudante escolhe um entre mais de 300 opções de cursos disponíveis e decide se quer terminar a graduação na PUCPR ou na KSU, em Ohio.  

Essa é a sua oportunidade de ter uma formação internacional, viver a cultura acadêmica americana e impulsionar sua carreira! 

Conheça o American Academy

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