Criada em 2022 em um evento da PUCPR, a startup CoriHealth venceu concurso no Congresso PHIE CIIPES, que ocorreu entre os dias 8 e 11 de junho, realizado pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a Cornell University do Qatar.
A programação do congresso contou com um Pitch Challenge for Startups, em que 8 empresas de todo o país puderam apresentar presencialmente e em inglês a sua ideia em até 4 minutos. O júri era formado por professores da USP e da Cornell- Qatar, que avaliavam nas categorias Edtech e Health Tech.
Em uma delas estava Giovanna Macanhã Scremin, estudante do oitavo período de Medicina da PUCPR. Junto com sua sócia, apresentaram e venceram em sua categoria, a CoriHealth.
“Embora apresentar em um congresso possa parecer assustador, a experiência é muito enriquecedora e vale cada segundo. A rede de contatos que formamos no evento, sem contar a premiação, irá impactar positivamente em todo nosso desenvolvimento enquanto empresa e também na carreira pessoal”, conta Giovanna.
Conheça a CoriHealth: plataforma deseja apoiar no desenvolvimento do raciocínio clínico estudantes
A empresa se formou no evento HiPUC de 2022, cujo tema da edição era “Saúde voltada para o paciente”. Nele, Giovanna e outros estudantes ficaram imersos em atividades e mentorias no espaço da Hotmilk durante um fim de semana com a missão de desenvolver uma solução para a área de saúde.
A ideia foi desenvolvida por ela e mais quatro pessoas no evento, mas hoje são em quatro sócios (dois engenheiros de software também formados pela PUCPR e uma colega de Medicina da UFPR).
“Ali percebemos que queríamos trabalhar com educação em saúde. Nosso objetivo é atuar em diversas frentes da educação, auxiliando no desenvolvimento do raciocínio clínico necessário ao estudante de medicina. Nossa plataforma está em desenvolvimento e esperamos em breve realizar os primeiros testes com estudantes”, explica.
Para aqueles estudantes que desejam empreender e não sabem como começar, Giovanna dá uma dica: “acho que a melhor dica que poderia dar é que não existe tempo certo. Na Medicina temos sempre um tempo curto para atividades que não estão dentro do nosso currículo regular, e com isso existe uma falta de interesse em buscar novas atividades. Mas a verdade é que se conectar a outras áreas permite que consigamos nos desenvolver e aperfeiçoar ainda mais dentro da Medicina”, diz.
Além disso, o curso de Medicina da PUCPR possui um módulo na disciplina “Plano de desenvolvimento pessoal V” sobre empreendedorismo em saúde, inovação e tecnologia, que pode incentivar os estudantes a pensarem em inovações para a área.