O artigo “As hipóteses da racionalidade na Economia Comportamental: história, conteúdo, semelhanças e divergências“, oriundo do PIBIC do estudante Eduardo Kreutz, do curso de Economia, orientado pelo prof. Lucas Casonato, foi aprovado para ser apresentado na 52ª edição do Encontro de Economia da ANPEC (Associação Nacional de Pós-Graduação em Economia), o congresso acadêmico de economia mais importante no país.
O evento ocorrerá entre os dias 10/12/2024 e 13/12/2024. Você pode ler o trabalho clicando aqui e obter maiores informações sobre o evento clicando aqui. Ao final desta postagem seguem o resumo e as palavras-chave do trabalho.
Economia PUCPR
Resumo: A Economia Comportamental é amplamente conhecida pela contestação da hipótese de racionalidade usada pela Economia Neoclássica. Reforço disso é que uma das primeiras contribuições comportamentalistas, a hipótese da racionalidade limitada, hoje faz parte do mainstream da economia. Entretanto, no meio século subsequente os pesquisadores da Economia Comportamental propuseram outras hipóteses para a racionalidade que são menos conhecidas. O presente artigo conta a história de como evoluiu a discussão sobre a racionalidade entre os comportamentalistas, apresentando as quatro principais hipóteses utilizadas e seus conteúdos. Com isso, discute semelhanças e divergências, e oferece o esboço de uma taxonomia para classificá-las. O trabalho conclui que, depois de substituir a racionalidade estrita pela racionalidade limitada, a Economia Comportamental avançou de modo descontínuo na agenda de pesquisa sobre causas e consequências das limitações na tomada de decisão, resultando em duas hipóteses concorrentes para a racionalidade: a racionalidade comportamental e a racionalidade ecológica.
Palavras-chave: racionalidade estrita; racionalidade neoclássica; racionalidade limitada; racionalidade comportamental; racionalidade ecológica.