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Edição - Primavera/2023

Conhecendo a experiência de uma estudante que desenvolveu atividade extensionista em prol da causa indígena na aldeia Urbana de Kakané Porã, em Curitiba.

Entrevistamos Caroline Leal, uma estudante do curso de Pedagogia que se lançou em uma empolgante jornada de atividade extensionista. Seu compromisso a conduziu a uma experiência singular de empoderamento e inclusão na Aldeia Urbana de Kakané Porã, situada no bairro Campo de Santana, na região sul de Curitiba

Perguntamos a Caroline sobre o que a motivou a escolher essa experiência específica, e ela compartilhou suas profundas conexões familiares e sua admiração pelo trabalho de seu sogro, o antropólogo Olympio Serra: “A questão indígena sempre me falou alto ao coração. Meu sogro, o antropólogo Olympio Serra, grande defensor da causa indígena, foi diretor do parque indígena do Xingu por muitos anos até ser demitido pela Funai, no ano de 1979, após assinar uma reportagem no Jornal de Brasília criticando a gravação da novela “Aritana” que, segundo ele, violava o Estatuto do Índio no artigo que proíbe a utilização da cultura indígena para fins turísticos e promocionais ou como objeto de especulações exóticas. Suas histórias de convívio com os indígenas sempre me geraram fascínio”.

Sobre as atividades que desenvolveu na aldeia, Caroline explicou: “Visando trabalhar as desigualdades raciais relacionadas às etnias que vivem dentro da aldeia, busquei trabalhar a empatia e aceitação com as crianças, de forma lúdica e divertida…” Ela também destacou a colaboração com representantes das etnias Kaingang, Guarani e Xetá, afirmando que esse processo “trouxe uma harmonia para comunidade.”

Quando perguntada sobre os desafios enfrentados, Caroline compartilhou: “Acredito que meu maior desafio foi ganhar a confiança do povo da aldeia…” Ela enfatizou a importância de construir relacionamentos genuínos e duradouros.

A estudante de pedagogia também compartilhou uma experiência marcante: “Em paralelo ao projeto que desenvolvi para a disciplina extensionista, com a colaboração de amigos queridos, consegui arrecadar uma enorme quantidade de doações de roupas, cobertores e brinquedos para as famílias da aldeia.” Ela acrescentou que “Fazer a entrega dessas doações foi tão gratificante que sigo com esse trabalho até hoje.”

A estudante de pedagogia também compartilhou uma experiência marcante: “Em paralelo ao projeto que desenvolvi para a disciplina extensionista, com a colaboração de amigos queridos, consegui arrecadar uma enorme quantidade de doações de roupas, cobertores e brinquedos para as famílias da aldeia.” Ela acrescentou que “Fazer a entrega dessas doações foi tão gratificante que sigo com esse trabalho até hoje.”

Por fim, Caroline ofereceu conselhos valiosos para estudantes interessados em realizar práticas extensionistas em contextos semelhantes: “Em primeiro lugar, mergulhe na compreensão profunda da comunidade e suas tradições…” Ela destacou a importância de valorizar as tradições da comunidade e de incluir os membros da comunidade no processo de desenvolvimento das atividades, afirmando que “você verá que seu senso de pertencimento irá aumentar e facilitará o seu trabalho, engajamento e processo de autoavaliação ao longo da sua jornada.”

A história da estudante é um relato inspirador que evidencia como a empatia e a aceitação podem promover mudanças significativas em comunidades culturalmente diversas. Por fim, compartilhamos as informações da aldeia, para que, assim como Caroline, aqueles que desejarem possam empreender ações em prol dela:

Aldeia Urbana Kakané Porã

Estrada Delegado Bruno de Almeida, 5400

Campo de Santana – Curitiba – PR

81.480-000

Responsáveis:

Indiamara – (41)98531-8161

Leandro – (41) 99541-2305

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