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Experiências imersivas em sala de aula: depoimentos de professores da Escola de Negócios sobre o Centro de Realidade Estendida

Confira a experiência de professores da Escola de Negócios da PUCPR com aulas aplicadas no Centro de Realidade Estendida (CRE)

Inaugurado em novembro de 2022, o Centro de Realidade Estendida (CRE) é um ambiente imersivo e multitemático com mais de 3 mil metros quadrados pensado para aproximar a comunidade acadêmica docente e discente das novas tecnologias educacionais ativas.

O CRE é um espaço inovador que possibilita ao mesmo tempo a facilitação e aprofundamento das multidimensionalidades da aprendizagem ativa discente em conexão com os novos desafios do Ensino Superior frente à transformação digital.

Essas possibilidades de uso ativo e imersivo no ensino, pesquisa e extensão da Universidade são combinadas no oferecimento por parte da PUCPR de experiências memoráveis em serviços para os estudantes.

Na Escola de Negócios (EN), tivemos o pioneirismo em relação à submissão, elaboração e operação de projetos aplicados ao CRE nas figuras da prof.ª Flavia Obara Kai, do curso de Marketing, do prof. João Alfredo Lopes Nyegray, do curso de Negócios Internacionais, e do prof. Leonardo Nepomuceno, do curso de Ciências Econômicas.

No primeiro semestre de 2024, a prof.ª Flavia Obara Kai utilizou a experiência imersiva para os estudantes do 7º período do curso de graduação presencial de Marketing. A professora conta que se surpreendeu com os potenciais do CRE no suporte e realização de metodologias ativas e com as percepções positivas resultantes por parte dos estudantes. “As experiências vivenciadas no Centro de Realidade Estendida (CRE) da PUCPR foram surpreendentes. Como docente, a utilização desses espaços despertou em mim um renovado interesse por novas possibilidades de aplicação de metodologias ativas. Além disso, as ferramentas oferecidas pelo CRE me desafiaram profissionalmente a repensar como integrar as tecnologias disponíveis no contexto da disciplina”, conta a professora.

E acrescenta: “Para os estudantes, as vivências foram marcantes e, eu diria, até inesquecíveis. A utilização dos óculos de realidade virtual e realidade aumentada, por exemplo, foi um momento em que os discentes ficaram entusiasmados com a possibilidade de interagir com tecnologias inovadoras de hardware e software. Essas experiências não apenas contribuíram significativamente para o aprendizado, mas também permanecerão na memória como momentos únicos.”

Já o prof. Leonardo Nepomuceno relata uma experiência similar ao utilizar o CRE em sua disciplina de Cálculo Aplicado à Negócios, para ilustrar funções matemáticas no aplicativo XR-Graph, que permite visualizar tais funções em sua forma espacial tridimensional em realidade aumentada e realidade virtual, utilizando os óculos de realidade virtual.

A disciplina necessita o domínio por parte dos estudantes de 1º período do curso de Ciências Econômicas das representações gráficas de funções matemáticas com duas e três dimensões. Para facilitar este aprendizado, o prof. Leonardo recorreu aos recursos em computação gráfica para o auxílio do entendimento do plano Cartesiano, em particular no plano tridimensional.

De acordo com o professor, que realizou as aulas na sala Collab II no CRE em abril de 2024, “com o software Funções Matemáticas desenvolvido pela PUCPR, os estudantes interagem em ambiente virtual, o que motiva a concentração. Neste software eles devem responder a três perguntas relacionadas a funções e gráficos.

Em outro software, o XR-Graph, o estudante pode inserir funções matemáticas em três dimensões e então visualizá-las no ambiente virtual. É possível “manipular” o gráfico com as manoplas do hardware Pico. Este processo auxilia na aprendizagem, já que o caderno só permite gráficos em duas dimensões ou três dimensões com perspectiva.”

Nas imagens abaixo, podemos visualizar uma das estudantes utilizando óculos de visão em primeira pessoa, com as manoplas para poder interagir com o gráfico em três dimensões. Como complementa o professor, “os outros estudantes puderam acompanhar a atividade em outros monitores, pois a imagem do óculos estava sendo espelhada.”

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