Descubra como a experiência de curso e docência durante seu período de doutorado no exterior transformou a formação de um estudante de Filosofia
No mundo cada vez mais globalizado em que vivemos, as oportunidades de aprendizado ultrapassam fronteiras e culturas. Para um estudante de doutorado da PUCPR, essa realidade se tornou uma fascinante experiência ao embarcar em uma jornada de estudos e docência na Áustria e na Itália.
Neste texto, você lerá como essa vivência internacional não apenas enriqueceu sua formação acadêmica, mas também ampliou sua visão de mundo. E trouxe benefícios que vão muito além das salas de aula.
Prepare-se para se inspirar com as descobertas e o impacto duradouro que a experiência internacional pode ter na vida de um estudante.
Experiência de doutorado no exterior
Jeferson da Costa Vaz, que atualmente está cursando o último ano do Doutorado em Filosofia na PUCPR, teve a oportunidade de vivenciar uma experiência acadêmica em dois papeis. Tanto como estudante quanto como professor.
Primeiramente, Jeferson morou quatro meses em Linz, a terceira maior cidade da Áustria. Lá ele estudou um período na Katholische Privat-Universität Linz.
Em seguida, o doutorando passou dois meses em Ferrara, na Itália. Cidade onde lecionou um minicurso intitulado “Filosofia Nera: il pensiero di Achille Mbembe” (Filosofia Negra: os pensamentos de Achille Mbembe), na Università degli Studi di Ferrara. “Nesse curso, abordei temas como a necropolítica, racismo e impactos do colonialismo em nossa cultura e na produção científica”, explica.
Ambas as universidades são parceiras da PUCPR. Em resumo, “foram ótimas experiências”, de acordo com o estudante.
Jeferson afirma que sua motivação inicial foi o diferencial para o currículo, bem como para a vida de modo geral. “Eu nunca tinha tido uma experiência internacional acadêmica, então foi muito significativo e especial”, conta.
Principais aprendizados
Da riqueza e da diversidade de experiências vividas, emergiram muitos aprendizados. Tanto para a formação na área de estudo propriamente dita quanto para o desenvolvimento pessoal.
“De um ponto de vista prático, posso dizer que desenvolvi muito meus conhecimentos de outras línguas (inglês e italiano). Na minha formação, foi muito importante para fazer novas trocas e aprender sobre novas metodologias de ensino”, avalia Jeferson.
“Além disso, com excursões em lugares importantes da história, tive experiências interessantes que busco levar para a sala de aula. Essa experiência agregou para a minha pesquisa sobre relações étnico-raciais, pois aprendendo sobre a história da cidade de Linz, conheci de perto a dimensão do racismo que afetou os europeus e que mobilizou os gestos de empatia deles com povos estrangeiros”, complementa o estudante.
Programas de internacionalização da PUCPR
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Por fim, questionado sobre o que diria para alguém que está pensando na possibilidade de participar de um programa internacional da Universidade, Jeferson aconselha a não perder essa oportunidade. “Eu diria para buscar ao máximo essa experiência, pois além de inesquecível, agrega muito conhecimento”, enfatiza.
