Saiba mais sobre uma das principais competições do esporte universitário brasileiro e conheça histórias inspiradoras de representantes da PUCPR
O esporte universitário pode ser um caminho repleto de aprendizados para o desenvolvimento integral dos estudantes, proporcionando benefícios que vão muito além da prática atlética. A prática esportiva pode melhorar habilidades como disciplina, trabalho em equipe e liderança, além de promover saúde física e mental. O que contribui significativamente para o êxito nos estudos.
Se você é um estudante ou apenas um entusiasta do esporte, continue lendo para descobrir como essas experiências podem transformar vidas. Em seguida, você lerá sobre a principal competição que envolve estudantes-atletas brasileiros. E verá depoimentos inspiradores de quem equilibra a dedicação à vida esportiva com o desempenho acadêmico.
PUCPR nos Jogos Universitários Brasileiros
Com o intuito de promover a prática esportiva e o intercâmbio cultural, a Confederação Brasileira do Desporto Universitário realiza, anualmente, os Jogos Universitários Brasileiros (JUBS). Isto é, a principal competição esportiva entre instituições de ensino superior no Brasil.
Os Jogos reúnem atletas de todas as regiões do país. Todos eles garantiram suas vagas anteriormente, em etapa estadual que servia de classificatória para o campeonato nacional.
Na edição dos JUBS de 2024 – realizada de 8 a 19 de outubro, em Brasília (DF) – aproximadamente 7 mil participantes formaram a programação. Com 31 modalidades em disputa.
Neste ano, a delegação da PUCPR contou com seis atletas. Sendo quatro representantes da natação e dois do tênis.
Esporte universitário de alto nível
“É uma grande honra representar a PUCPR no maior evento esportivo universitário do Brasil. A infraestrutura do evento é admirável, além de poder ter o contato com diferentes modalidades e atletas de outras regiões do Brasil”, comenta Breno Marcellino Sabedotti, estudante do 4º período do curso de Direito do Câmpus Curitiba, que em 2024 conquistou sua primeira participação nos JUBS.
“Acredito que os jogos mostram que ainda se pode competir em alto nível mesmo cursando uma universidade. Logicamente, os treinos diminuíram nos últimos tempos por conta do foco nos estudos e estágio, mas poder competir em alto nível novamente é um incentivo para continuar jogando”, destaca o atleta universitário.
Amor pelo esporte desde a infância
Breno conta que seus pais sempre o incentivaram a praticar esportes e que o tênis foi o que mais gostou. Ele começou na modalidade aos 5 anos de idade e nunca mais parou.
“A prática de esportes é essencial para manter uma vida saudável e moldar o caráter do indivíduo. No tênis, por exemplo, adquiri experiências e valores que levarei pelo resto de minha vida”, observa o estudante.
Embora enfrente o desafio de conciliar o esporte com os estudos, a vontade de jogar continuou presente. “Achar o equilíbrio dessas atividades é essencial para ter uma vida saudável, tanto fisicamente quanto mentalmente”, defende Breno.
Incentivo familiar para a prática do esporte
Para Beatriz Schlickmann de Assis, que atualmente está no 8º período do curso de Fisioterapia, a relação com o esporte também teve início cedo e com incentivo da família.
“Eu desde muito pequena já fazia aulinha de natação, e por um longo período fiz aula junto com meus familiares. Mas meu professor sempre brincava que eu tinha muita energia pra gastar e me indicou participar da equipe de natação. Comecei com 12 anos e até hoje estou nesse mundo”, recorda.
Anos depois, ela está entre as melhores do esporte universitário brasileiro. “É muito legal poder representar a faculdade num campeonato grande como esse. Já tinha tido a oportunidade de vir para Brasília também em 2022. O ambiente em si é muito legal, o centro de eventos da competição tem muitas coisas, podemos ver outros esportes também, é muito divertido”, conta.
“Eu acho que o principal aprendizado é a experiência de estar competindo com outras pessoas que vivem situações parecidas com as suas. Em que, muitas vezes, o foco principal já é a faculdade e mesmo assim conseguimos arranjar um tempo para treinar e nos dedicar ao esporte. Em outros campeonatos, acabamos competindo com muitas pessoas que ainda estão na escola, ou que vivem apenas da natação, enquanto aqui todos têm uma realidade muito parecida”, destaca a nadadora.
Saúde para o corpo e a mente
Assim como o colega da delegação da PUCPR, Beatriz acredita que a prática esportiva contribui para seu desenvolvimento de maneira mais ampla.
“Pra mim, o esporte é muito uma área de escape, então sinto que meu desenvolvimento e evolução na faculdade dependem muito também desse ‘descanso’ que eu dou para a minha mente. Sinto que, quando estou treinando, consigo desligar um pouco do mundo e ao voltar aos estudos fico muito mais focada e absorvo melhor o conteúdo”, relata.
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Esportes na PUCPR
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