Pode-se dizer que o mercado de trabalho está passando por uma revolução. E a Geração Z está no epicentro dessa transformação.
Composta por jovens nascidos aproximadamente entre 1997 e 2012, a Geração Z está começando a ocupar espaços importantes nas empresas e a redefinir as regras do jogo profissional. Mas quem são esses novos profissionais e o que eles trazem de diferente para o ambiente corporativo?
Aqui no blog, vamos explorar as principais características da Geração Z e como elas estão moldando a maneira como trabalhamos, recrutamos e lideramos. Se você está curioso sobre as tendências futuras do mercado de trabalho ou buscando entender melhor o perfil dos novos talentos, continue lendo para descobrir como a Geração Z está impactando carreiras e empresas de maneiras inovadoras e inspiradoras.
Antes de mais nada, quem é a Geração Z?
A Geração Z, também conhecida como Gen Z, compreende os indivíduos nascidos aproximadamente entre 1997 e 2012, e é marcada por uma série de características distintas moldadas pelo contexto tecnológico e sociocultural do século XXI.
Crescendo em uma era digital, a Gen Z é a primeira geração a ter acesso contínuo à internet e a dispositivos móveis desde a infância. O que, sem dúvida, influencia profundamente seu comportamento e suas interações sociais.
Em linhas gerais, esta geração é reconhecida por sua habilidade com a tecnologia, seu ativismo social e sua preocupação com questões globais, como por exemplo a sustentabilidade e a justiça social. Além disso, a Geração Z valoriza a autenticidade e a diversidade, sendo mais aberta a diferentes identidades e experiências.
Os integrantes desse grupo também tendem a ser pragmáticos e orientados para a segurança financeira. Em parte, devido às incertezas econômicas e políticas que presenciam desde jovens.
A Gen Z se destaca ainda pela preferência por comunicação visual e direta, frequentemente por meio de plataformas como Instagram, TikTok e YouTube. Bem como por um desejo de fazer mudanças significativas no mundo ao seu redor.
Geração Z na esfera do trabalho
No mercado de trabalho, a Geração Z costuma ser descrita com um conjunto único de características que trazem tanto oportunidades quanto desafios para empresas e líderes.
Entre suas principais qualidades, destacam-se a habilidade com tecnologia, a mentalidade empreendedora e a preocupação com questões sociais e ambientais. Em geral, esses jovens profissionais são nativos digitais, capazes de navegar com facilidade em ambientes virtuais e buscar soluções criativas e inovadoras para problemas complexos.
Além disso, a Geração Z valoriza a transparência e a autenticidade. E espera que as empresas não apenas ofereçam produtos e serviços, mas também se comprometam com práticas éticas e sustentáveis.
No entanto, existem críticas e mitos associados a essa geração. Como a ideia de que eles querem mudar o mundo, ao mesmo tempo que são “descompromissados”. Sobretudo com a estabilidade no emprego.
Essa percepção pode se explicar, em partes, pelo fato de que os integrantes da Gen Z falam mais sobre o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional. Ou seja, tendem a valorizar a flexibilidade e o desenvolvimento contínuo ao invés de seguir uma carreira linear e tradicional.
Embora a Geração Z possa ser vista como impaciente ou exigente, ela também está redefinindo o que significa ser um profissional de sucesso. Isso incentiva uma nova visão sobre trabalho e liderança que pode beneficiar a todos.
Estudos apontam…
E o que dizem as pesquisas sobre isso? Por enquanto, fica evidente que ainda há muito a caminhar na direção da compreensão entre as gerações.
De acordo com o levantamento “Tendências de Gestão de Pessoas”, feito pelo Ecossistema Great People & GPTW, 51,6% dos entrevistados têm dificuldade para lidar com as diferentes gerações e suas expectativas no mundo corporativo. Quando perguntados especificamente sobre a Geração Z, 68,1% dos entrevistados apontaram essa complexidade.
Diferenças entre gerações como vantagem competitiva
Com o intuito de refletir sobre o que está por trás das diferenças entre gerações e como isso influencia tanto as relações pessoais quanto o mercado de trabalho, o segundo episódio do videocast do Coffee Break apresenta um bate-papo com a participação de um professor do campo da Antropologia e de um pai e um filho que trabalham juntos.
O conteúdo produzido pela PUCPR não apenas questiona “Por que nossa geração é tão diferente da dos nossos pais?”, mas também ressalta a importância do diálogo e da convivência. E, até mesmo, de alguns conflitos que surgem pelo caminho.
Em suma, o episódio destaca a riqueza que é poder contar com diferentes perspectivas e conhecimentos, aliando as experiências e os aprendizados de cada faixa etária. Ficou com vontade de saber mais? Assista o videocast aqui.