A PUC é a única instituição do Oeste do Paraná que oferece o curso de Treinamentos em métodos de diagnóstico e controle da Brucelose e Tuberculose animal, recebendo alunos do Brasil todo. O corpo docente é formado por professores, mestres, doutores e representantes do ministério da agricultura e da agência de defesa agropecuária do Paraná.
Em julho de 2024, ocorrerá a quarta edição do curso de Treinamento em Métodos de Diagnóstico e Controle da Brucelose e Tuberculose Animal na PUCPR, localizada em Toledo, Paraná. Desde a sua primeira turma em dezembro de 2012, já foram ministrados 38 cursos, formando mais de 700 alunos. O curso é voltado para os estudantes do décimo período de Medicina Veterinária ou profissionais graduados, destacando-se por ser presencial e por ter uma metodologia prática e teórica, acontecendo nas instalações da Clínica Veterinária da Universidade, sendo concluído em 32 horas habilitando assim o profissional a fazer exames de brucelose e tuberculose.
O curso divide-se em módulos:
– Legislação;
– Orientação do ministério da agricultura PNCEBT (Programa Nacional de controle e erradicação de brucelose e da tuberculose animal);
– Teoria e prática sobre as doenças;
– Conhece e aplica métodos de diagnósticos das doenças. Os animais analisados fazem parte do rebanho na Clínica Veterinária da PUCPR Câmpus Toledo, que possui um rebanho com mais de 50 animais e que disponibiliza 21 deles para aplicação de aulas práticas;
– Dentre as aulas práticas está a tricotomia; medição da espessura da pele do animal; aferição com o cutimetro; inoculação da tuberculina intradérmica e após 72 horas é realizada uma nova aferição, avaliando a reação gerada pelos inóculos.
– E se tratando da Brucelose, o sangue dos animais é coletado e centrifugado sem o uso de anticoagulantes, para que se obtenha o soro e na sequência em laboratórios clínicos é realizado o exame te ATT (Antígeno acidificado tamponado), onde é aplicado 30 microlitros de soro e mais 30 microlitros do reagente teste rosa de bengala, que ao formar grumos considera o animal como reagente a brucelose.
As Coordenadoras do curso, Caroline Hoscheid Werle e Mônica Regina de Matos destacam que o mercado de trabalho para os profissionais que possuem o curso está em expansão, pois somente os habilitados podem realizar este tipo de assistência para o produtor rural, gerando uma boa fonte de receita para o profissional. Elas ressaltam que o curso possui uma relevância nacional, pois se trata de doenças com caráter zoonóticos, que podem ser transmitidas para outros animais e serem nocivas aos seres humanos, causando doenças em órgãos, principalmente no pulmão ou provocando doenças crônicas. No caso de contágio, para os animais não existe tratamento, sendo o sacrifício a única solução.
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