Estudantes das universidades nos Estados Unidos são estimulados a se dedicar tanto aos estudos, quanto aos relacionamentos, esportes, entretenimento e carreira.
Estudar nas principais universidades nos Estados Unidos é o sonho de muitos brasileiros. Afinal, ingressar nessas instituições abre as portas para a construção de uma carreira bem-sucedida e facilita a conquista de uma vaga de emprego no exterior.
Mais do que alcançar esses objetivos, quem estuda nessas universidades têm a oportunidade de viver uma experiência única. Isso porque a vida de um universitário americano tem várias particularidades e nem sempre são retratadas em filmes e séries.
Pensando nisso, neste artigo, explicaremos como é a vida de quem estuda em uma universidade americana. Assim, você estará mais preparado caso decida estudar nos Estados Unidos.
Como é a vida de um estudante nas universidades nos Estados Unidos?
Existem várias diferenças entre universidades americanas e brasileiras. Por conta disso, o dia a dia e até o estilo de vida de quem estuda nos Estados Unidos também é diferente do que as pessoas conhecem no Brasil.
Isso garante aos universitários americanos uma experiência única, permitindo que ele acumule vivências e aproveite oportunidades que vão além de um ensino de qualidade.
Embora essa rotina possa variar conforme a instituição, de forma geral, as universidades americanas proporcionam uma experiência com características semelhantes.
A seguir, vamos explorar essas características para te ajudar a entender como costuma ser a vida de um universitário americano.
Autonomia nos estudos
O sistema de ensino adotado nas universidades dos Estados Unidos é bem diferente da realidade brasileira. Quem é aceito nessas instituições começa seus estudos cursando dois anos de bacharelado em áreas gerais, como artes, engenharia e biologia.
Ao longo de todo esse processo, o estudante deve cumprir créditos acadêmicos específicos e acumular bons resultados para concluir sua formação na área que deseja. Somente após esse período, ele começa a estudar uma área específica, como medicina, odontologia e direito.
A ideia é que o aluno acumule diversos conhecimentos e experiência antes de definir sua carreira. Isso garante tempo suficiente para que ele descubra com qual área profissional realmente tem afinidade. Assim, ele faz uma escolha mais consciente sobre qual formação deseja concluir.
Além desse modelo que incentiva os jovens a explorarem suas habilidades antes de definir uma formação, os universitários americanos também são mais incentivados a participarem das aulas.
Isso porque o docente também avalia a participação do estudante durante a aula. Por esse motivo ele fornece materiais para estimular essa participação e até avaliar o estudante com alguns testes surpresas.
Em outras palavras, os universitários têm mais autonomia e independência para escolher seu futuro profissional. Ao mesmo tempo, eles também são mais cobrados e precisam estudar além daquilo que é exposto na sala de aula.
Segundo Alejandro Fernandes Ceranto, estudante do American Academy Health, na Kent University, a rotina de um universitário americano é bastante atarefada, mas muito gratificante. “Este programa tem sido mais do que um caminho de enriquecimento intelectual, ele tem sido fundamental na preparação para os desafios dinâmicos e as exigências da carreira na área da saúde e a flexibilidade de escolher disciplinas e ter contato com matérias da área da medicina, como anatomia do corpo humano, tem sido um divisor de águas para mim”, revela.
Para Isis Adhara, estudante do American Academy da PUCPR, a autonomia nos estudos é o grande diferencial das universidades americanas. “Durante o semestre, nos são ofertadas diversas disciplinas, de áreas diferentes. Já tive General Psichology, física, álgebra, economia, teatro, música e entre outras. Muito legal ter a oportunidade de explorar diversas áreas, me fez expandir minha visão e me permitir a gostar e conhecer outras coisas que nem imaginava. Sem dúvidas nos torna profissionais muito mais capacitados”, conclui.
Dia a dia no campus
A maioria das universidades nos Estados Unidos funcionam como “campus”, áreas que concentram todas as estruturas da instituição. Por exemplo, prédios de sala de aula, laboratórios de pesquisa, bibliotecas, residências estudantis, instalações esportivas, lojas e restaurantes.
Essa estrutura facilita a integração das pessoas e estimula os alunos a fazer mais do que apenas estudar. Além dessa responsabilidade, eles são incentivados a desenvolver todos os aspectos da vida e encontrar o apoio que precisam em uma comunidade estudantil forte.
Afinal, eles podem fazer tudo o que precisam sem sair da universidade. Por esse motivo, é comum encontrar estudantes se exercitando, encontrando amigos, reunidos em festas, entre outros eventos dentro do campus.
Tudo isso cria um cenário que garante aos estudantes estrangeiros não só uma formação de qualidade, mas também a possibilidade de viver e se aprofundar na cultura americana e na socialização com seus pares.
Para Pietra Gabiatti, foi o American Academy que me deu segurança em conhecer novas pessoas. “A minha trajetória no American Academy foi o que me ajudou nesta transição de adolescência para a vida adulta. Foi onde comecei a ter contato com professores, pessoas que estavam fora da bolha na qual eu cresci, além de conhecer o ambiente universitário. Outro fator que, olhando com meus olhos agora, três anos depois de minha graduação, é que o programa da PUCPR me apresentou a faculdade com a possibilidade de exploração”, explica.
Residência na universidade
As residências universitárias ou alojamentos são prédios com apartamentos destinados apenas aos estudantes das universidades americanas. Esses prédios estão localizados dentro do campus e contam com toda a infraestrutura necessária para apoiá-los durante o período da graduação.
A distribuição dos estudantes nesses apartamentos pode ocorrer de diferentes formas. É possível encontrar dormitórios apenas para homens ou mulheres, calouros ou veteranos, ou prédios divididos por temas e interesses, por exemplo.
Essa concentração de estudantes em um local facilita a criação de uma comunidade estudantil e ajuda as pessoas a fazer amigos e participar de outras atividades oferecidas no campus.
Vale lembrar que essas residências devem ser reservadas com antecedência. Além disso, o estudante pode optar por um alojamento privativo ou por acomodações em que é necessário dividir o quarto com duas ou três pessoas.
Embora isso possa parecer estranho para os brasileiros, dividir o apartamento também ajuda a fazer amigos e ainda reduz os gastos com moradia.
Fraternidades e irmandades
As fraternidades e irmandades são basicamente clubes compostos por grupos de estudantes que compartilham interesses, comportamentos, rituais e até princípios em comum.
A diferença entre eles é que as fraternidades são compostas apenas por homens, enquanto as irmandades somente por mulheres.
Como é possível ver em filmes e séries, ambos fazem parte da cultura das universidades americanas. No entanto, ao contrário do que muitos brasileiros imaginam, as pessoas não entram nesses clubes apenas para participar de festas.
Mais do que curtição, seus integrantes aproveitam esse grupo para fazer amizades, ampliar o networking e ter apoio acadêmico. Tudo isso pode aumentar suas perspectivas profissionais e ajudá-los a construir uma carreira mais sólida na sua área de formação.
Por esse motivo, embora a participação nesses grupos não seja obrigatória, muitos estudantes disputam para entrar nas fraternidades e irmandades mais relevantes do país.
Mas ser aceito por esses clubes não é fácil. Além de exigirem o pagamento de uma taxa anual, semestral ou mensal dos seus integrantes, o processo para ser aceito costuma ser longo e árduo.
Em muitos casos, os estudantes precisam passar por trotes pesados e, mesmo assim, ainda correm o risco de não serem aceitos. Por isso, a recomendação é pesquisar e se informar melhor sobre o funcionamento, os costumes e o processo de entrada antes de tentar o ingresso nesses grupos.
Quais as principais universidades nos Estados Unidos?
Os brasileiros que sonham em viver a experiência única de estudar em universidades nos Estados Unidos podem escolher entre diversas instituições. Afinal, o país conta com mais de 4 mil universidades, divididas em diferentes modalidades.
O ideal é que os interessados em estudar no exterior priorizem instituições conhecidas pela sua qualidade de ensino, reputação e comunidade estudantil.
Confira abaixo quais algumas das principais universidades americanas que atendem esses requisitos e saiba mais sobre elas.
Harvard University
Fundada em 1636, a Harvard University é conhecida pelo seu nível de excelência e por formar figuras proeminentes da história, como presidentes, cientistas, intelectuais, artistas e celebridades.
Ela é uma das instituições mais famosas da Ivy League, que reúne as universidades mais prestigiadas dos Estados Unidos, incluindo as universidades de Columbia, Princeton e Brown.
Todas elas compartilham um ensino de alto nível, ex-alunos e professores proeminentes e um ambiente acadêmico cheio de desafios positivos, que estimulam o desenvolvimento intelectual e profissional de seus integrantes.
Nesse grupo, Harvard ainda se destaca pela qualidade de ensino, premiações, incentivo a pesquisa, corpo docente de alto nível, comunidade culta e contato com pessoas diversas que se destacam na sua área.
Seus estudantes ainda têm a oportunidade de frequentar lugares históricos e até de participar de eventos com potencial para mudar a história.
Massachusetts Institute of Technology (MIT)
Estudar no Massachusetts Institute of Technology (MIT) é o sonho da maioria dos apaixonados por tecnologia. Seus ex-alunos e professores já ganharam mais de 90 prêmios Nobel. Um dos mais notáveis é Richard Feynman, considerado o pai da física quântica.
Por isso, ele é conhecido como “a casa dos nerds”. Quem estuda no MIT encontra um ambiente acadêmico que estimula a criatividade, valoriza a liberdade e autonomia dos alunos e exige um alto nível de comprometimento e dedicação.
A comunidade local também incentiva a conexão entre os estudantes e a parceria entre eles, o que pode resultar em projetos que podem se transformar em empresas bem-sucedidas.
New York University (NYU)
Fundada em 1831, um dos principais diferenciais da New York University (NYU) é a localização. Situada no meio de Nova Iorque, a instituição não tem um campus fechado. Por isso, seus prédios estão integrados à cidade.
Essa localização privilegiada, associada à sua estrutura, tornam a NYU uma universidade que valoriza e estimula a diversidade de estudantes e professores altamente qualificados.
Isso cria um ambiente acadêmico que facilita o contato com diferentes idiomas, culturas, pensamentos e comportamentos.
Kent State University (KSU)
Fundada em 1910, a Kent State University (KSU) é uma das melhores universidades públicas dos Estados Unidos. Localizada no norte do estado de Ohio, ela se diferencia pela qualidade de ensino, incentivo à pesquisa, diversidade e estrutura.
Ao todo, a KSU conta com 11 campus, mais de 300 programas de estudo e ainda oferece um dos melhores serviços de apoio ao estudante.
Seus alunos têm acesso a um dos campi mais seguros do país e a uma cidade universitária que oferece tudo o que eles precisam para estudar, se divertir e ter uma boa qualidade de vida.
A Kent State University também tem parceria com instituições de vários países, facilitando o acesso de estudantes estrangeiros à sua comunidade. No Brasil, a PUCRS em parceria com a KSU desenvolveu o programa American Academy.
Essa iniciativa inédita garante aos estudantes brasileiros o acesso a uma formação nos padrões americanos, a um diploma internacional e a oportunidade de estudar na KSU por um preço bem mais acessível.
Conheça o American Academy!