ALÉM DA GRADUAÇÃO

Comunicação não-violenta: o que é e por que é essencial no mercado de trabalho 

A comunicação não-violenta é uma técnica que deve ser aprendida ainda na graduação, preparando o estudante para construir uma carreira de sucesso. 

A Comunicação Não-Violenta (CNV) foi desenvolvida pelo psicólogo Marshall Rosenberg e ganhou ainda mais destaque após a publicação de seu livro homônimo. Para desenvolver essa abordagem, Rosenberg identificou que a linguagem desempenha um papel importante nas relações humanas.  

Enquanto padrões de comunicação como julgamentos e críticas podem afastar as pessoas, uma abordagem compassiva e conectada tem o poder de fortalecer laços e reduzir conflitos. 

Além dessa percepção importante, ele se inspirou nos princípios de resistência não-violenta de Gandhi e Martin Luther King para desenvolver a CNV. Por isso, essa abordagem busca construir relações baseadas em respeito, compreensão e benefício mútuo

Devido a sua eficiência, a Comunicação Não-Violenta é cada vez mais valorizada no mundo corporativo. Por isso, quem quer construir uma carreira de sucesso e se preparar para as profissões do futuro, precisa aprender a usar essa técnica desde a graduação. 

Neste artigo, você vai entender como a CNV funciona e por que uma formação internacional te ajuda a desenvolver essa e outras competências importantes para ser um profissional global.  

O que é comunicação não-violenta? 

A Comunicação Não-Violenta é uma abordagem desenvolvida para promover compreensão, empatia e colaboração nas relações interpessoais, profissionais e até na forma como as pessoas se relacionam consigo mesmas.  

Ela envolve um conjunto de técnicas e princípios que ajudam as pessoas a se expressarem melhor, de forma clara e compassiva. Ao mesmo tempo, a CNV estimula as pessoas a entenderem o que está por trás das palavras e ações das outras pessoas. 

Quais são os pilares da comunicação não-violenta? 

Fonte: Freepik 

A Comunicação Não-Violenta se baseia em quatro pilares fundamentais, conhecidos como componentes da comunicação não-violenta.  Além de orientar como as pessoas falam, eles também devem orientar uma escuta ativa, o que ajuda a compreender a fala do outro. 

Conheça esses pilares a seguir: 

Observação 

A observação consiste em descrever uma situação sem julgamentos ou avaliações. O objetivo é focar em fatos concretos para evitar distorções que podem gerar conflitos. Para isso, é importante agir como uma testemunha imparcial, descrevendo apenas o que realmente aconteceu. 

Sentimentos 

Este pilar envolve a expressão honesta das emoções que a pessoa sente em relação a uma situação. Como expressar os sentimentos demonstram vulnerabilidade, isso ajuda a conectar e a aproximar as pessoas. Por isso, a CNV incentiva as pessoas a expressarem suas emoções de forma autêntica. 

Necessidades  

Segundo Marshall Rosenberg, “por trás de cada ação humana existe uma necessidade universal”. Por isso, entender quais necessidades estão motivando o comportamento de alguém facilita a comunicação. Afinal, essa compreensão gera empatia e conexão.   

Por conta disso, a CNV incentiva as pessoas a deixarem suas motivações claras durante uma conversa e, ao mesmo tempo, tentarem entender a motivação do outro.  

Pedidos 

Os pedidos são expressões claras e específicas do que a pessoa gostaria que fosse feito para atender a sua necessidade. Porém, é importante ter cuidado para que o pedido não se transforme em uma exigência. Ele deve ser feito sem imposição, permitindo que o outro tenha liberdade para dizer “sim” ou “não”. 

Por que a comunicação não-violenta é valorizada no mercado de trabalho? 

Fonte: Freepik 

A CNV é uma das habilidades interpessoais mais valorizadas pelas empresas modernas. Ela faz parte das chamadas soft skills, um conjunto de competências comportamentais consideradas importantes para garantir uma boa convivência no ambiente de trabalho e facilitar a gestão de conflitos.  

Apesar da sua importância para a manutenção do clima organizacional, as empresas ainda têm dificuldade para encontrar profissionais que dominem a parte técnica do seu cargo, saibam conviver em grupo e lidar com pessoas diferentes.  

Para se ter uma ideia do tamanho do desafio, um estudo da Harvard Business Review revelou que 70% dos gestores enfrentam dificuldades de comunicação com suas equipes.  

Não por acaso, o relatório “The Future of Jobs 2023”, do World Economic Forum, mostrou que habilidades como inteligência emocional, adaptabilidade e capacidade de resolver problemas estão entre as mais demandadas pelo mercado.  

Todas essas soft skills têm um ponto em comum: elas são fundamentais para desenvolver uma comunicação não-violenta e implementar essa prática para beneficiar as empresas.  

Segundo um estudo da Everyone Social, implementar medidas ligadas a CNV, como feedback estruturado e uma boa comunicação interpessoal, pode aumentar a produtividade dos colaboradores em até 25% e elevar os lucros em 20%. Por isso, os profissionais que aprendem a usar a CNV no seu dia a dia se destacam da concorrência e conquistam mais oportunidades de crescimento na carreira. 

Em outras palavras, não basta ter uma boa formação. O mercado de trabalho atual está carente de pessoas que saibam conviver e lidar com outras pessoas, e a comunicação não-violenta é fundamental nesse processo. 

Como desenvolver a comunicação não-violenta? 

A CNV é uma soft skill essencial para os trabalhadores do presente e, principalmente, para os profissionais do futuro. Por isso, quem está iniciando a jornada universitária deve aproveitar esse período para desenvolver suas habilidades de comunicação. 

Para isso, mais do que conhecer a teoria e os pilares do CNV, é importante colocar esse conhecimento em prática. Como as soft skills nem sempre são estimuladas em ambientes acadêmicos tradicionais, o ideal é buscar formações que combinem ensino de excelência com experiências práticas e multiculturais. 

Tudo isso deve estar alinhado para realmente estimular o estudante a desenvolver habilidades valorizadas pelo mercado de trabalho e construir uma carreira de sucesso. 

A formação internacional oferecida pelo American Academy oferece exatamente isso — e muito mais. Conheça o programa a seguir! 

Como o American Academy prepara o estudante para o futuro? 

O American Academy prepara seus estudantes para o futuro com uma formação internacional inovadora.  

Desenvolvido pela PUCPR em parceria com a Kent State University (KSU), o programa oferece uma graduação inédita no Brasil, baseada na metodologia norte-americana chamada Liberal Arts Education

Segundo Paulo Mussi, diretor do American Academy, ajuda os alunos a descobrirem sua vocação e a desenvolverem competências essenciais para o século XXI. 

O curso tem em sua proposta original toda essa ideia de internacionalização, oferecendo ao aluno uma visão cada vez mais ampla do mundo, para que ele se torne um profissional e cidadão global”, explica o diretor. 

Por isso, quem estuda no American Academy passa os primeiros dois anos estudando disciplinas gerais, com aulas ministradas em inglês por professores de várias nacionalidades.  

Após essa fase inicial, os estudantes têm a oportunidade de estudar presencialmente na KSU, onde podem escolher entre 300 cursos para concluir sua graduação.  

Comunicação Não-Violenta no American Academy 

Um dos diferenciais do programa é o curso “Nonviolence: Theory and Practice”, oferecido pela KSU. Ele prepara os estudantes para aplicar a CNV em suas carreiras. 

O curso, ministrado por Camille Tinnin, explora como conflitos sociais podem ser gerenciados de forma construtiva por meio de ações não violentas, apresentando teorias e filosofias que fundamentam essas estratégias. Os estudantes aprendem a importância da CNV tanto nas relações pessoais quanto no ambiente corporativo, onde a habilidade de gerenciar conflitos pacificamente é cada vez mais valorizada. 

Camille é uma estudante de doutorado em Ciência Política especializada em Análise e Gestão de Conflitos e Política e Políticas Americanas. Sua pesquisa se concentra em movimentos sociais, policiamento e repressão estatal de protestos nos Estados Unidos.  

Originalmente do Brooklyn, viveu em toda a área metropolitana da cidade de Nova York, na Flórida, no estado de Washington e em Minnesota. Antes de ir para a Kent State University, ela foi gerente de programa do programa AmeriCorps VISTA da cidade de Saint Paul, sediado no Gabinete do Prefeito. Ela também trabalhou como organizadora comunitária, professora do ensino fundamental e coordenadora voluntária antes de encontrar seu caminho de volta para a academia.  

Com isso, Camille traz sua vivência pessoal e aspectos práticos da comunicação não-violenta para a disciplina ministrada no American Academy. 

Quer aprender habilidades que realmente fazem a diferença na sua carreira? Conheça o American Academy!  

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